O que somos quando estamos feridos?
Como um animal, uivamos a dor.
Quem somos quando estamos caidos?
Um perdedor em meio a uma floresta de medo.
Quem nos guia? O que nos faz andar?
Uma força Divina, a luz da alvorada.
O que queremos ser quando amamos?
A pessoa mais perfeita, mesmo, cheia de imperfeições.
O que mostramos quando queremos aparecer
Perante as câmeras?
A face que, nem sempre, é a verdadeira.
Quem somos? O que somos? Como somos?
Uma soma de medo, arrogância e defeitos
Lapidando-nos, nos tornamos
Um adjetivo sem nome
Uma qualidade brilhante
Uma perfeita máscara assassina
Iludindo, matando, amando
Crendo, sonhado, fazendo
Delirando, em devaneios
Correndo, correndo, correndo
Correndo contra o tempo
Correndo do medo
Correndo de si mesmo.
Então, quem somos?
[Poema feito para algumas pessoas (amigos que fiz recentemente) que se mostraram perfeitas máscaras. ]
Um comentário:
Mari, infelizmente na nossa vida há certas pessoas que passam e deixam um rastro de insegurança e frieza. que pena que as pessoas preferem se mascarar, mal sabem elas que qdo a máscara cai e se dissolve em pedaços microscópicos a face grotesca e horrenda que é mostrada é tão asusutadora... e alám disso ainda dá pra vislumbrar a dignidade perdida. tsc, tsc, seria mais fácil ser ela mesma, não? fique bem, meu bem, vc é superior às mascaras e aos mascarados.
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